Filosofias e encantamentos

Comecei pela Lua Vermelha, como no post anterior, para que se pudesse compreender a importância da Lua Branca, que ocorre quando menstruamos na Lua Negra (que corresponde aos três dias que antecedem à Lua Nova) ou na Lua Nova. Se o caminho explorador e de autoconhecimento da Lua Vermelha for bem sucedido, naturalmente sua menstruação se sintonizará com o momento seguinte, o período de produzir uma energia nutridora que transborda em si mesma e produz seu exterior. Preenchendo-se de energia durante a Lua Cheia, fecundando e deixando a transformação ocorrer dentro de si, o sangue que desce nesse período em que a Lua some do céu simboliza o poder para se tornar receptiva a novos desafios e aprendizados. A Lua Branca guarda em si mesma uma mulher transformada pelo processo anterior, e que agora emana luz por onde passa. Assim como a Lua, a cor branca não se define pela absorção de luz. Mas sim pelo refletir da luz que se recebe. Existe, aqui, uma maturidade, uma questão de saber d

Preferi começar pela chamada "Lua Vermelha". Porém, antes de falar da mulher e da relação com essa menstruação (que desce no período da Lua Cheia, e pode ocorrer durante os primeiros dias da Lua Minguante), preciso falar da alquimia das cores. O que há de semelhante entre branco e preto?, pergunto. Já parou para pensar como um pintor, por exemplo, obtém essas cores antes de iniciar sua obra? Pois que, ambas as cores representam aquilo que nossos olhos (nossa capacidade de enxergar) não conseguem captar. Tanto o negro como o branco são vibrações a um grau que está além de nossa compreensão humana. Na ausência de luz, o negro - porém você sabe que este negro não é absoluto como o negro do lápis de cor. Portanto, o negro é um conceito, um nome criado culturalmente para referenciar a absoluta ausência de luz. Sabemos que a luz significa possibilidade de enxergar e captar nosso redor. Para vermos e entendermos nosso redor, dependemos de luz. A absoluta presença de luz