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Equilibrando Chakras #4 Anahata - O Amor

"A vida é movimento. Despeço-me hoje para receber o novo amanhã. Vida é troca.
Tudo o que darei, receberei. A cada pequeno gesto de amor, devolverei com amor.
Somos todos juntos a mesma caminhada"

(reprodução da internet)

Sabe quando estamos no meio de um caminho? Aquela etapa em que não dá mais para voltar para trás, e tudo o que vencemos e estabelecemos até então é combustível para seguir em frente e abrir novas portas? Sabe quando a gente para e vê que aquilo que era grande e monstruoso, ficou para trás? É neste ponto em que nos encontramos com Anahata. Este chakra traz a importância do caminhar, do meio 'eterno' e 'infinito', do movimento, do canal que liga o passado ao futuro.

Observe sua respiração. É forte e pesada? É leve e calma? Anahata tem como elemento o Ar: trata da pulsação sanguinea, da respiração, da troca entre o ar de dentro e o ar de fora. O chakra que rege os batimentos cardíacos. Se você está ansioso, tem como tendência respirar pesando os pulmões e forçando o coração. Se respira corretamente, respira pelo diafragma; e dessa forma diminui a ansiedade e a incidência de problemas emocionais. Observe-se.

Nesta série de posts, vamos entender de que modo a energia influencia no equilíbrio dos chakras. Hoje falo de Anahata, o chakra Cardíaco. Para ler mais sobre este chakra, clique aqui.

ANAHATA, "O Amor"

(reprodução da internet)
Os 7 chakras formam um sistema de energia sutil do seu corpo. Eles recebem energias do cosmo que podem ser utilizadas como fonte de poder por você: poder criativo, mental, emocional... e por aí vai. Falamos em alinhamento dos chakras quando queremos equilibra-los com o bem, com a consciência superior, gerando pensamentos e atitudes mais saudáveis e que podem transformar nossa vida e nosso eu. Confira abaixo os aspectos perceptíveis em pessoas com o chakra Anahata desequilibrado.

Chakra Hiperativo: São pessoas super sensíveis e, às vezes, dependentes de demonstrações de afetos dos outros. Sua super sensibilidade se dá por conta de mágoas anteriores: não conseguiram se curar de decepções e agora possuem dificuldade em se entregar, em se envolver, em se abrir para o amor. Possuem respiração pesada e/ou falta de ar. Ansiosas, se sentem sozinhas/não compreendidas; pensam que todo o amor que entregaram não lhes foi devolvido, ou não foi valorizado. Essas pessoas desenvolvem certa dependência do outro, esperando recompensas pelo carinho que entregaram, esperando por atenção, dedicação, carinho. Que agradar a todos, precisam da afirmação do outro para se sentirem 'bem'.

Chakra Bloqueado: Pessoas com Anahata bloqueado carecem de amor por si mesmas e pelo outro. Não costumam se importar com relacionamentos ou com essa temática na vida pessoal. Deixam esse tipo de 'empreendimento' (amar, relacionar-se, ligar-se com afeto) sempre para depois. Têm medo de amar e de criar laços afetivos, na verdade. Podem trazer no DNA espiritual antigas decepções amorosas ou quebras de confiança com pessoas muito queridas. Podem apresentar problemas cardíacos, no peito ou na parte superior das costas, e doenças pulmonares. São vulneráveis e não lidam bem com rejeições e com situações de intimidade. Frieza emocional, indiferença. Demonstra que não precisa de cuidados, pois quer sempre proteger seu coração. Por isso esconde suas dores/fraquezas e emoções intensas.

Alcançando o equilíbrio

É fundamental esclarecer que a Yoga não pretende impor um modo de vida perfeito, ou um conjunto de valores que devem reger a vida de todas as pessoas. A palavra-chave neste trabalho é autoconhecimento: portanto, o que se aplica a uma pessoa não se aplicará necessariamente a outra.

A importância de reconhecer o chakra em desequilíbrio consiste na busca por uma melhora do ser, pois a energia bem canalizada transforma, a si mesmo e ao redor, trazendo maturidade e mais força pessoal, reduzindo também o risco a doenças e problemas emocionais.

No próximo post, seguimos para Vishuddha. Até lá!

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