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Equilibrando Chakras #2 Swadhistana - A Criatividade

"As águas correm. Águas são passageiras. Emoções são passageiras.
Eu fluo com o mar. Lave meus olhos, mar. Lave minh'alma.
Estou fluindo criando passagem. Sou fonte criativa"

(reprodução da internet)

Todo corpo é preenchido por água e outros líquidos, como sangue. Sangue é o elemento que corre por nossas peles, nossos órgãos, oxigenando, eliminando, carregando. Sangue é fluxo, e sinal de saúde ou de falta de saúde. Sangue é sustento. Sem água não há vida. Por dentro das raízes também é assim: a seiva e a água são os líquidos vitais para sua sobrevivência.

Enquanto terra representa a firmeza dos ossos, a água é o elemento que simboliza o potencial criativo das emoções. Mas... esse potencial criativo pode ser usado para o bem ou para o mal. Como navegam suas emoções dentro de ti? São águas que levam tristeza, desânimo, melancolia, auto-desprezo, raiva, ressentimento? Ou são águas que levam compreensão, amor, paciência, vitalidade, alegria?

Nesta série de posts, vamos entender de que modo a energia influencia no equilíbrio dos chakras. Hoje falo de Swadhistana, o chakra "Sacral" ou "Umbilical". Clique aqui para ler mais sobre este chakra.

SWADHISTANA, "A Criatividade"

(Reprodução da internet)
Os 7 chakras formam um sistema de energia sutil do seu corpo. Eles recebem energias do cosmo que podem ser utilizadas como fonte de poder por você: poder criativo, mental, emocional... e por aí vai. Falamos em alinhamento dos chakras quando queremos equilibra-los com o bem, com a consciência superior, gerando pensamentos e atitudes mais saudáveis e que podem transformar nossa vida e nosso eu. Confira abaixo os aspectos perceptíveis em pessoas com o chakra Swadhistana desequilibrado.

Chakra Hiperativo: O comportamento dessa pessoa é gerado pelo descontrole da energia aquática/emocional. Assim, a energia se perde em manifestações de extrema doação emocional ou de, por outro lado, dependência afetiva, sexual ou emocional. A pessoa demonstra ciúmes em excesso, insegurança em relação ao par e a seus afetos; tensões geradas pela falta de canalização da energia emocional; sensualidade grosseira e compulsão sexual; carência, dependência, reações exageradas, chantagem emocional. Oscilações diárias entre histeria e depressão/melancolia. De modo que surgem problemas fisiológicos com os elementos aquáticos do corpo, como sangue, urina, sucos digestivos, esperma, e nas glândulas reprodutoras.

Chakra Bloqueado: Aqui, a tendência é a não demonstração, é a repressão das águas, como se existisse uma barreira para o fluxo das águas, das emoções. Bloqueio sexual. A energia se perde, criando uma grande represa dentro de si, não exercita o autoconhecimento, não cria laços emocionais ou afetivos. A pessoa bloqueia sentimentos, pois não utiliza a energia das emoções para expressar o que sente, para amadurecer. Como doar amor, se não doa amor a si mesmo? Esta balança está em desequilíbrio. Grande tensão dentro de si, o que transparece não é o que verdadeiramente sente. De modo que a pessoa possui uma visão muito negativa sobre si mesma, se desvaloriza, se acha inferior, se priva de sentir prazer ou de relaxar. Não se conecta com o outro ou com seu par; não se conecta consigo mesmo(a).

Alcançando o equilíbrio

É fundamental esclarecer que a Yoga não pretende impor um modo de vida perfeito, ou um conjunto de valores que devem reger a vida de todas as pessoas. A palavra-chave neste trabalho é autoconhecimento: portanto, o que se aplica a uma pessoa não se aplicará necessariamente a outra.

A importância de reconhecer o chakra em desequilíbrio consiste na busca por uma melhora do ser, pois a energia bem canalizada transforma, a si mesmo e ao redor, trazendo maturidade e mais força pessoal, reduzindo também o risco a doenças e problemas emocionais.

No próximo post, seguimos para Manipura. Até lá!

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